Publicado em 16/01/2018 12h42

PF cumpre 61 mandados em 18 estados e no DF contra fraude em importação de equipamentos médicos

Operação Zona Cinzenta é segunda fase da Operação Equipos, que busca identificar organização criminosa que usa a aduana de Dionísio Cerqueira para contrabando.

Máquina foi apreendida nesta terça-feira em Sombrio (Foto: PF/Divulgação)

Máquina foi apreendida nesta terça-feira em Sombrio (Foto: PF/Divulgação)

 

A Polícia Federal realiza nesta terça-feira (16) uma operação de combate a fraude na importação de equipamentos médicos. Deflagrada pela PF de Dionísio Cerqueira, no Oeste catarinense, são cumpridos 61 mandados de busca e apreensão em 47 cidades de 18 estados do país, além do Distrito Federal. Em Santa Catarina, são dois mandados, em Tubarão e Sombrio, na região Sul.

Conforme a PF, esta é a segunda fase da Operação Equipos, feita em setembro de 2017. Agora, ela foi batizada de Operação Zona Cinzenta. Segundo a PF, há uma organização criminosa que faz contrabando de equipamentos de diagnóstico médico por meio da Aduana de Controle Integrado (ACI) em Dionísio Cerqueira.

São cumpridos mandados em Santa Catarina, Alagoas, Amapá, Bahia, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul, Mato Grosso, Minas Gerais, Paraíba, Pernambuco, Paraná, Piauí, Rio de Janeiro,Rio Grande do Sul, Roraima, São Paulo, Sergipe e no Distrito Federal.

Ao todo, 244 policiais participam do cumprimento das medidas, de acordo com a PF.

 
Aparelhos médicos foram recolhidos em Sombrio, no Sul catarinense (Foto: PF/Divulgação)

Aparelhos médicos foram recolhidos em Sombrio, no Sul catarinense (Foto: PF/Divulgação)

Ainda segundo a PF, na primeira fase, foram apreendidos 24 equipamentos médicos clandestinos e identificado o destino de outros. Esta segunda fase usa os documentos e depoimentos coletados na primeira para os novos mandados. Não há mandados de prisão.

 

De acordo com a PF, a pessoa jurídica que emite as notas fiscais fraudulentas de faturamento dos equipamentos para os compradores brasileiros foi achada. Depois disso, as pessoas físicas e jurídicas que compraram equipamentos, entre 2011 e 2015, foram identificadas. Os mandados buscam a materialidade das provas.

Segundo a PF, um servidor da Receita Federal lotado em Dionísio Cerqueira é suspeito de receber dinheiro pela facilitação da quadrilha. Apesar de identificado, não há mandado de prisão ou condução contra ele, segundo a PF.

 

Autoria: G1 ba

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