Publicado em 07/03/2018 16h21

LIVRES, LEVES E SOLTOS: Condenados por estupro, Integrantes da New Hit deixam presídios

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LIVRES, LEVES E SOLTOS Condenados por estupro, Integrantes da New Hit deixam presídio

Crédito da Foto: Fábio Gomes/TV Aratu

  

Livres, leves e soltos. Beneficiados por um habeas corpus coletivo concedido na tarde de terça-feira (6/3), pela 2ª Turma da 1ª Câmara Criminal do Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA), os oito integrantes da ex-banda New Hit, condenados a mais de dez anos de reclusão pelo estupro de duas adolescentes, deixaram a prisão na tarde desta quarta-feira (7/3).

Weslen Danilo Borges Lopes, William Ricardo de Farias, Michel Melo de Almeida, Jhon Ghendow de Souza Silva e Alan Aragão Trigueiros estavam reclusos, há cinco meses, no Complexo Penitenciário da Mata Escura. Em contato com o Aratu Online, o advogado do grupo, Cléber Andrade, disse que os alvarás de soltura já estão com a direção do presídio. “Eles já estão prontos para sair. Resta apenas a finalização desse trâmite burocrático”.

Já Edson Bonfim Berhends Santos, Eduardo Martins Daltro de Castro Sobrinho e Guilherme Augusto, que ficaram no presídio de Feira de Santana pelo mesmo período, já foram liberados. “Eles já estão na estrada, a caminho de Salvador”, contou Andrade.

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Foto: Imagem do presídio de Feira de Santana/Messias Teles – TV Aratu

O grupo foi considerado culpado por abusar sexualmente de duas adolescentes, de 14 e 16 anos. De acordo com a justiça, o crime aconteceu dentro do ônibus do grupo, após um show, na cidade de Ruy Barbosa, em agosto de 2012.

Consta na decisão judicial que, dentro do veículo, as vítimas foram submetidas a “atos libidinosos”. A peça descreve com detalhes o que aconteceu. Há relatos de “conjunção carnal praticada com extrema violência e em alternância, entre outras provas do crime, a comprovação de que uma das vítimas era virgem”. Além de serem violentadas, as meninas ainda ouviram xingamentos e piadas maldosas.

Em entrevista, a deputada estadual Luíza Maia (PT) expressou a sua indignação com o fato. “Lamentamos esse absurdo, o crime que os caras praticaram, a crueldade, a estupidez, com as duas jovens que estão até hoje cheias de traumas. Foram condenados e não passaram nem metade da pena presos. É uma coisa horrorosa”, disse.

Autoria: Aratu Online

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