Foto: Zeca Ribeiro/ Câmara dos Deputados
O presidente afastado da Câmara dos Deputados, Eduardo Cunha (PMDB-RJ) apresentou na última sexta-feira (24) a defesa sobre o pedido de prisão apresentado contra ele pela Procuradoria-Geral da República (PGR). Cunha classificou a medida como "descabida e desproporcional" e negou qualquer interferência no andamento dos trabalhos da Casa ou no governo do presidente em exercício Michel Temer.
"Claramente, pretende a Procuradoria-Geral da República impor uma pena de morte política ao requerido, que além de descabida e desproporcional, afigura-se antecipada. Com todas as vênias, a diminuição de status em questão é matéria privativa da Câmara dos Deputados, que se busca ver invadida pelo Ministério Público, o qual cegou para as garantias fundamentais e enxerga apenas o direito de a qualquer custo acusar", escreveram a defesa do peemedebista.
Cunha, mesmo afastado, foi acusado pela Procuradoria, de utilizar o cargo de deputado e a função de presidente da Câmara em interesse próprio e ilícito com o objetivo de evitar que as investigações contra si tivessem curso. "O requerido continua a exercer sem pudor o poder político que detém de fato, mantendo com notável desenvoltura o mesmo nível de articulação e influência, aIém de adotar postura desafiadora em relação às ordens desta Suprema Corte", falou o procurador-geral da República, Rodrigo Janot, ao solicitar a prisão.
Autoria: Metro 1
Autoria: Visão Diária