Publicado em 21/05/2020 13h09

imagens aéreas mostram cidade da Bahia inundada após rio transbordar; moradores ficaram 'ilhados'

Situação ocorre na cidade do Conde, a cerca de 160 km de Salvador. Água tomou ruas da cidade.

De acordo com o secretário de comunicação da cidade, Antônio Reis, as águas do rio começaram a tomar as ruas da cidade na quarta-feira (20) e, nesta quinta (21), a água ainda não escoou. O rio transbordou por causa da chuva que cai na cidade. Há possibilidade de mais chuva e o tempo permanece nublado.

Através das imagens é possível notar que muitos moradores estão ilhados. O rio cobriu maior parte da estrada que liga um trecho da cidade ao centro do Conde. Ainda por meio das imagens, observa-se que o alagamento toma muitas ruas do município.

Imagem aérea da cidade do Conde, na Bahia, após rio transbordar — Foto: Divulgação/Prefeitura do Conde

Imagem aérea da cidade do Conde, na Bahia, após rio transbordar — Foto: Divulgação/Prefeitura do Conde

Como o rio transbordou, 40 famílias ficaram desabrigadas. Elas foram acolhidas pela prefeitura e estão bem. Não há registro de desaparecidos ou feridos.

"Os acessos principais para o centro da cidade estão interditados por causa do volume de água. Estamos ilhados. É a primeira vez que temos invasão de água do rio Itapicuru, com a chuva na região. Das outras vezes que fomos invadidos pelas águas, foram das chuvas que caíram na Chapada Diamantina, na região de Jacobina", explicou Antônio.

Segundo Dudu Vieira, prefeito da cidade, há uma grande preocupação sobre a situação por causa da pandemia da Covid-19.

"Continua chovendo no município. O rio inundou a cidade. Temos problemas também com alagamentos, por causa das chuvas. Se a situação estava difícil por causa da pandemia, agora se agravou mais", disse.

Ele conta que as pessoas são abrigadas em colégios da cidade, mas sempre respeitando o isolamento e o distanciamento entre as pessoas.

"Estamos colocando as pessoas em colégios. Respeitando a questão do isolamento. Assistência social está diretamente ligada as pessoas. O pessoal da vigilância sanitária também está dando assistência para as pessoas. Nesse momento, a maioria perdeu tudo o que tinha dentro de casa", revelou.

Ainda de acordo com o prefeito, sempre foi comum as chuvas na cidade. Apesar disso, dessa vez, além da grande quantidade de água na cabeceira do rio, há também a chuva que afeta a região, oq ue intensifica o volume de água.

"Sempre teve enchentes de grandes proporções na cidade. O que diferencia essa é porque ela veio também com alagamentos, por causa da chuvas. A maioria das enchentes que ocorre no município acontece por causa de chuvas na cabeceira do rio. Dessa vez, foi um pouco diferente porque ela é proveniente aqui e também na região", concluiu.

 

Autoria: G1 BAHIA

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