O ministro da Secretaria de Governo, Luiz Eduardo Ramos, afirmou que a extensão do "Coronavoucher" por três meses terá parcela de R$ 500, R$ 400 e R$300, valores que superam os que vinham sendo discutidos. A informação foi publicada pelo ministro em uma rede social, mas ela foi apagada.

"O governo vai pagar três parcelas adicionais (de R$ 500, R$ 400 e R$ 300) do auxílio emergencial. A proposta faria o benefício chegar neste ano a pelo menos R$ 229,5 bilhões. Isso é 53% de toda a transferência de renda já feita no programa Bolsa Família desde o seu início, em 2004", escreveu Ramos, no início da manhã desta quinta-feira (25/6). A pasta disse que a publicação está incorreta e que o assunto ainda está em discussão no governo.


A prorrogação do auxílio emergencial, que hoje é de R$ 600 (e R$ 1.200), foi publicada no Diário Oficial na última segunda-feira (22/6). A Medida Provisória (MP) abre crédito extraordinário de R$ 25,7 bi para o pagamento do "Coronavoucher" durante a pandemia de Covid-19.

O tema tem sido discutidO internamente no governo e deve ser novamente debatido nesta quinta em reunião de Bolsonaro com os ministros Braga Netto (Casa Civil), Paulo Guedes (Economia) e Onyx Lorenzoni (Cidadania), além dos presidentes do Banco Central, Roberto Campos Neto e da Caixa, Pedro Guimarães.Guedes vinha trabalhando por valores inferiores aos divulgados nesta quinta por Ramos.