Publicado em 31/08/2021 09h48

Operação combate sonegação e lavagem de dinheiro feitas por empresa do setor de material de construção em Salvador e Ilhéus

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Operação combate sonegação e lavagem de dinheiro feitas por empresa do setor de material de construção em Salvador e Ilhéus

Foi deflagrada, na manhã desta terça-feira (31/8), a “Operação Corações de Ferroco" com o objetivo de coibir crimes de sonegação fiscal e lavagem de dinheiro por um grupo empresarial que atua no setor de comércio atacadista de materiais de construção, em Salvador e no município de Ilhéus. 

De acordo com a Força Tarefa de Combate à Sonegação Fiscal, responsável pelas ações, estima-se que o grupo tenha sonegado cerca de R$ 11 milhões em impostos. A operação cumpre dezoito mandados de busca e apreensão, sendo onze em Ilhéus e sete em Salvador.

Além dos mandados, a Justiça determinou ainda o bloqueio dos bens do grupo empresarial e de seus sócios, ocultos e ostensivos, para garantir a recuperação dos valores sonegados. Segundo a investigação, a sonegação ocorreu por meio de operações fraudulentas de aquisição de ferro como se fossem o consumidor final, quando, na verdade, o material era destinado à revenda. Além disso, as empresas eram erroneamente enquadradas no regime do Simples Nacional. 

Também foi apurado que os delitos dos envolvidos decorreriam da inclusão de pessoas sem capacidade econômico-financeira no quadro societário das diversas empresas criadas, na condição de “laranjas” ou “testas de ferro”, ou ainda mediante o uso de nomes e Cadastros de Pessoas Físicas (CPFs) falsos, para atuar na compra e venda de ferro para construção civil. O objetivo era sonegar o Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços (ICMS) devido e promover a blindagem patrimonial dos verdadeiros gestores do grupo.

A Força-Tarefa é composta pela Coordenação Especializada de Combate à Corrupção e Lavagem de Dinheiro (Ceccor/LD), por meio da Delegacia dos Crimes Econômicos e Contra a Administração Pública (Dececap); o Grupo de Atuação Especial de Combate à Sonegação Fiscal (Gaesf), do Ministério Público do Estado da Bahia; Inspetoria Fazendária de Investigação e Pesquisa da Secretaria Estadual da Fazenda (Infip) e pela Companhia Independente de Polícia Fazendária da Polícia Militar (Cpifaz).

Autoria: Aratu Online

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