Publicado em 08/03/2017 09h34

Alagoinhas reforça combate a febre amarela após morte de macacos

Doença foi registrada em macacos, na zona rural da cidade. Vacinação foi reforçada e animais estão sendo monitorado, diz Sesab.

Macacos monitorados, vacinação reforçada e combate ao aedes aegypti são algumas das ações que estão sendo realizadas em Alagoinhas, cidade localizada a 120 km de Salvador, após a confirmação do primeiro caso de febre amarela em macacos. O anúncio foi feito pelo secretário estadual da saúde, Fábio Vilas-Boas nesta terça-feira (7), durante uma visita ao município.

Fila para tomar vacina contra a febre amarela em Alagoinhas, na Bahia (Foto: Reprodução/ TV Subaé)
Fila para tomar vacina contra a febre amarela em
Alagoinhas (Foto: Reprodução/ TV Subaé)

Cem mil doses das vacinas já foram encaminhadas para Alagoinhas e para o município vizinho de Araças. A recomendação é que toda população urbana e da zona rural dos dois municípios seja vacinada. Em Alagoinhas, os moradores fizeram filas nos postos de saúde, nesta terça, para serem imunizados.

Em algumas praça da cidade, agentes de saúde aplicaram a dose em moradores. Também houve filas. Em um dos pontos de vacinação nas ruas, só no período da manhã, 122 pessoas foram vacinadas. Idosos com mais de 60 anos, gestantes, pessoas doentes e quem já foi vacinado não pode ser imunizado.

Conforme a Secretaria da Saúde da Bahia (Sesab), ações preventivas no combate ao vírus da febre amarela na região também já começaram a ser realizadas. Entre elas estão a utilização de inseticidas para a redução do número de mosquitos nas áreas urbanas e rurais, sobretudo o aedes aegypti.

A febre amarela é uma doença infecciosa grave. Gera sintomas como febre alta, cansaço, dores de cabeça e muscular, náuseas, vômito, olhos e pele amarelados e pode causar a morte. A transmissão é feita por mosquitos nas áreas urbanas e rurais.

Caso em macacos

Macacos foram encontrados mortos em fazenda na zona rural de Alagoinhas, na Bahia (Foto: Reprodução/ TV Subaé)
Macacos foram encontrados mortos em fazenda na zona rural de Alagoinhas (Foto: Reprodução/ TV Subaé)

Macacos conhecidos como mico foram encontrados mortos em uma fazenda, no povoado de Calu, zona rural de Alagoinhas. Os proprietários alimentavam os bichos e perceberam que eles estavam morrendo, acharam estranho e resolveram acionar a Vigilância Epidemiológica.

Os agentes coletaram amostras dos macacos para testes em 30 de janeiro. Duas análises foram feitas e ambas confirmaram a febre amarela. Apesar da situação, a Sesab informa que  a situação está sob controle. Ainda de acordo com a Sesab, duas outras notificações em macacos no estado aguardam análise das amostras encaminhadas para o Instituto Evandro Chagas (IEC), laboratório de referência do Ministério da Saúde.

Casos
O número de casos suspeitos de febre amarela na Bahia em 2017 subiu para 16, segundo o último boletim divulgado pela Sesab, no dia 2 de março.

Os casos foram registrados, até o dia 1º de março, em oito municípios: Feira de Santana (1 caso), Itiúba (1) Coribe (4), Teixeira de Freitas (3), Itamaraju (2), Mucuri (1),  Nova Viçosa (1) e Ilhéus (1). Outros dois casos suspeitos, segundo a Sesab, são de dois moradores do estado de Alagoas que podem ter contraído a doença durante passagem pela da Chapada Diamantina. Segundo o órgão, os moradores visitaram várias cidades da região e não é possível dizer em qual delas teriam supostamente contraído a doença. Os casos ainda não foram confirmados e estão sob investigação.

Autoria: G1 Bahia

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