Publicado em 17/07/2017 16h49

Apreensões de cocaína no Porto de Salvador somam R$ 300 milhões

Em sete meses, foram retiradas de circulação pela Polícia Federal e Receita Federal pouco mais de uma tonelada da droga

A droga estava dentro mochilas que estavam em uma carga de pisos que seguia para o porto de Manaus
(Foto: Divulgação/Receita Federal)

Geralmente, as cargas de droga entram no Brasil pelas fronteiras nos estados do Paraná, Mato Grosso e Mato Grosso do Sul, por meio de pequenos aviões, veículos (carros e caminhões) e posteriormente são embarcadas em portos brasileiros.  

 

“Pela quantidade e valor das apreensões não resta dúvida que se trata da atuação de quadrilhas internacionais bem estruturadas. Nosso objetivo é agora descobri quem são os traficantes e o destino real das cargas”, disse o delegado. Este ano até agora ninguém foi preso.  

Manaus
No ano passado não houve apreensão de cocaína no Porto de Salvador. “O que aconteceu foi que as ações foram concentradas também em navios que passavam pelo Porto de Salvador, mas que não descarregam e nem carregam. Os chamados navios de cabotagem, que apenas transitam pelos portos brasileiros”, justificou Marcone Andrade, auditor fiscal e chefe substituto da Divisão e Repressão ao Contrabando e Descaminho da Receita Federal. 

Os 200 kg de cocaína apreendidos no domingo vieram do Porto de Santos, o maior do país. “Depois passou pelo porto do Rio de Janeiro, há uma semana, e chegou em Salvador. A carga seguiria para outros portos do Nordeste até chegar em Manaus, destino da carga”, explicou Marcone. 

O método usado pelo transporte da droga é a técnica criminosa conhecida por rip-off loading, em que a droga é inserida em uma carga regular, sem o conhecimento do proprietário. “O que acreditamos é que a carga é contaminada no trajeto ao porto. Normalmente a mercadoria sai de uma fábrica para um centro logístico que vai organizar a carga, colocando-a dentro de contêiner para então seguir transportada para o navio”, declarou Marcone.

Autoria: correio24horas

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